O dia tão temido houvera chegado e sem que ninguém pudesse evitar ao fim do treino teríamos “O CORTE”.
Antes de sairmos do hotel nossa amiga Dri nos desejou boa sorte nos disse que esse seria o pior treino de nossas vidas. O treino começou e em um clima pesado de tensão, medo, ansiedade e angustia, fomos todas para a zala.
Durante a zala, não se ouvia nada nem ninguém alem de nossa técnica Glaucia dando os exercícios e ditando o ritmo.
Felizmente quando caímos na água às coisas melhoraram um pouco.
Após aquele treino chegou a hora, “todas se troquem rápido e voltem aqui” e assim fomos ao vestiário, os sorrisos iam se fechando, e o nervoso nos consumindo aos poucos até que com o intuito de quebrar a tensão a musica TIBUM CHUA foi cantada em um tom desanimado nunca antes visto.
Nos sentamos em um meio circulo com nossas técnicas a frente e tudo começou...
“Cada uma deve dizer o que achou desta experiência” e enquanto cada uma dizia o que achava os olhos de todas se encheram de lagrimas. Ate que chegou minha vez, respirei fundo e em outras palavras disse o que sentia.
Para mim essa experiência foi muito gratificante e repleta de aprendizados, pude fazer novas amizades, vi como minha casa, minha família e meus amigos realmente fazem falta, aprendi a trabalhar no meu limite tentando me superar a cada dia e assim tive a oportunidade de melhorar e me conhecer melhor.
Então sem poder evitar ela falou os nomes:
Julia, July, Larissa e Mariana.
Julia, July, Larissa e Mariana.
Muitas meninas dizem que o corte não deveria existir mas eu descordo, a disputa de vaga faz com que você realmente de tudo de si e com isso cresça tanto físico quanto emocionalmente. Alem de que o corte te ensina coisas que quer você queira ou não um dia ira aprender ele apenas obriga você a aprender antes de outras.
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