domingo, 24 de abril de 2011

let's reborn? is Easter

Sou aquela menina que foi obrigada a crescer e amadurecer, pois o esporte competitivo nos propõe muitos obstáculos a serem superados, onde quem ganha nem sempre é quem tem a maior habilidade física mais quem consegue um equilíbrio entre o físico e o emocional.
Durante todos esses anos vamos aprendendo a trabalhar sob preção, com disciplina e responsabilidade, aprendemos que antes de superar os outros temos de superarmos a nós mesmos, a cada dia, a cada treino,  a cada competição.
Passamos por coisas que adolescentes da minha idade nem conseguiriam se quer imaginar, e isso faz de nos atletas, crianças amadurecidas e diferentes das que partilham conosco a sala de aula, por exemplo.
Neste feriado tive a oportunidade de conhecer um dos paraísos naturais, e me deixar levar pelas ondas daquele lindo mar, neste feriado deixei meu lado infantil falar mais alto, neste feriado eu renasci, o que afinal é o principio da páscoa, celebrar o renascimento, eu voltei a ser criança, sem preocupações, sem responsabilidades, sem exigências, apenas uma pura criança.
Muito embora nado sincronizado não saia da minha cabeça esse feriado experimentei algo novo, assisti uma serie esportiva onde via nos personagens os obstáculos de um atleta, é claro que como qualquer historia fictícia a serie make it or break it é repleta de situações hipotéticas.
Bom, mais o feriado acabou e levou com ele o tal espírito de renascimento, a tal sensação pura de poder ser criança outra vez, e amanhã a semana já começa agitada prova, treino, a competição se aproxima e nem todas as coreografias estão prontas essa semana teremos de ralar muito.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A girl history...

(Esta postagem reúne fatos ocorridos com duas meninas durante a semana passada em uma só personagem.)

"Difícil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama. Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer."
Esta frase expressava bem o que minha personagem Luana sentira naquela semana, essa era uma de suas maiores vontades, desistir, mas Luana erra fraca, e não o fez por medo, medo de se arrepender, se arrepender como todas aquelas que antes houveram desistido.
Muito embora Luana não soubesse se isso era o que realmente amava, pois nunca houvera seriamente experimentado o inverso, de alguma maneira a menina ainda acreditava que tudo isso iria acabar bem, mas será que no fim tudo daria certo?
Tudo aparenta ser apenas um conto de fadas, um sonho ingénuo de criança repleto de magia, e como toda historia, uma hora irá acabar, e quando isso acontecer o que fazer e para onde seguir? Perguntas e reflexões como essas confundiam a cabeça da pequena Luana e a deixavam cada vez mais extressada e sem parâmetros para continuar, ela se sentia sozinha.
A menina estava cansada, mais do que isso, Luana estava exausta, nem tudo se resumia ao mero cansaço físico, pois este já houvera se tornado superável, o grande entrave era que alem de treinar a garota ainda tinha de se submeter à escola, tarefas e provas aparentemente impossíveis.
Luana sofria em silencio, mas de tanto se conter um hora estouraria em palavras, mas felizmente para o bem da menina antes que isso acontecesse Luana teve a oportunidade de conversar com alguém teoricamente experiente, um psicólogo, porem após contar sua historia Luana olhou profundamente os olhos da especialista e viu justamente o que ela temia, Luana viu o vazio.
Foi então que percebeu o porquê de não demonstrar sua dor, de simplesmente aceita lá, pois alem de ninguém poder ajuda lá, ninguém a entenderia.
Mas as coisas não são bem assim, Luana descobriu que nem sempre a pessoa mais capacitada para nos ajudar é aquela cujo grau de formação é elevado, nem mesmo aquela que se diz mas entendida no assunto, as vezes quem realmente ira nos entender é aquela que nos apóia, que acredita em nos e que talvez esteja passando pelas mesmas dificuldades que você , sem que você tenha nem se dado conta.
Criticar? É fácil. Dizer que não merece e que esta reclamando de algo que todos dariam tudo para terem? Também. Agora, quero ver chegar até onde chegou, passar por tudo que passou e lutar até aonde lutou, aguentando tudo sem o direito de ter alguns momentos de fraqueza.
Já te adianto, é impossível até mesmo para Luana, uma personagem fictícia.

sábado, 9 de abril de 2011

Em busca da perfeição

Já faz um bom tempo que não escrevo, isso me faz falta, mas ultimamente não tem dado muito tempo.
Para falar a verdade, não tem dado tempo nenhum, e eu que achava que quando estava na seleção não tinha tempo... que bobinha.
Esta nova fase da minha vida consiste em uma total indecisão
Embora queira estudar e ache que isso no mento seja minha prioridade, não posso tenho que treinar, agora participo de três níveis, faço conjunto, , dueto e solo juvenil, conjunto técnico e livre de sênior e embora ainda no tenha começado também faço júnior, e é claro não posso me esquecer das figuras que nunca mais tem dado tempo de treinar, 5 horas de treino vem se tornando cada vez mais insuficiente.
Tenho muita dificuldade em pegar coreografia e derpente me aparecem 6 para fazer de uma só vez, estou ficando morta de tanta coisa para fazer.
Meu solo no ano passado era um solo horrível, a música era chata e totalmente entediante, então para este ano queria fazer um solo legal, foi quando surgiu a idéia de fazer um solo do Cisne Negro, então eu assisti o filme e simplesmente me apaixonei, estava decidida a fazer este solo.
Quando comecei a montar a coreografia fui percebendo minha enorme dificuldade em fazer as suaves assas de um cisne, estou me esforçando muito para “cisnear” mais eu simplesmente não consigo.
Sou um patinho feio , será que no fim da história vou vai virar um belo cisne???
Esperando que sim, eu treino pois essa é uma das coreografias mais matadoras porem mais empolgantes que eu já tive o prazer de fazer.
(detale, ainda estou na primeira piscina, num foi nem 1/3 da musica....hahaha).